Maggie Grace revela os segredos de Faster
Matt Patches: Então Faster está finalizado – você está em outro filme ou está de folga agora?
Maggie Grace: Eu estou rodando por LA enquanto falamos.
MP: Oh, você está guiando?
MG: Sim, claro, estou em LA, o que mais eu poderia fazer além de dirigir? Eu estou sendo muito responsável. Acabei de estacionar o carro, então estou sendo muito responsável.
MP: Isso é bom, espero que não estenha dirigindo muito ‘rápido’ ?
MG: Não, infelizmente. Estou dirigindo a 16Km/h no meu Prius, que é muito menos glamouroso que a Lotus que eu aprendi a dirigir. Aquele carro é muito rápido, mas esse é menos estressante. Aprender a dirigir num carro de 200 mil dólares é um cenário muito caro para mim.
MP: O que a levou para o mundo que George Tillman Jr e os roteiristas criaram?
MG: Sim, deixe me dizer que o que me atraiu para este roteiro foi simplesmente esse tipo de personagens arquetípicos dos quais não sabemos muito necessáriamente, á primeira vista. Muitos deles sequer têm nomes completos. Você sabe que temos ‘o motorista’ – no roteiro eles são referidos assim, como esses personagens arquetípicos dos quais não sabemos muito – e nós não temos idéia de quem é bom e quem é mau, do que está acontecendo, e eu amo isso.
MP: Então seu personagem não tem um nome?
MG: O meu tem, eu sou ‘Lily’.
MP: Você teve sorte.
MG: Obrigada! Mas sim, eu gostei muito disso e da forma como eles filmaram – quero dizer, eu acho que você deve ter visto no trailer, há essa linda paleta dos anos 70 e eu acho que isso realmente se destacou como o estilo visual de George também, o que foi muito legal.
MP: Eu sei que o filme é muito reservado no que diz respeito aos personagens, mas o que você pode me dizer sobre ‘Lily’?
MG: Sim, eu sou a metade de um super-glamouroso… casal de assassinos de aluguel de alto nível. [risos] Tem muita coisa.
MP: Quem é seu parceiro no crime?
MG: Meu parceiro no crime é interpretado por Oliver Jackson coen, um jovem rapaz britânico que é muito mais habilidoso com armas do que era há alguns meses, assim como eu. Nós nos divertimos muito, foi muito divertido atirar.
MP: Você chegou a trabalhar com Dwayne?
MG: Não, na verdade não, nós não nos cruzamos muito. Quero dizer, cruzo os dedos para que haja uma sequência, talvez esses personagens cruzem seus caminhos mais frequentemente. Eu acho que ele é um homem muito doce. Ninguém diz nada sobre esse cara. Eu fiz meus estudos antes de ir para o set e todos diziam, “Esta é a pessoa mais legal com quem você jamais vai trabalhar.” E isso foi verdade.
MP: Você pode nos falar um pouco sobre o treinamento que você fez para o filme?
MG: Sim, o processo de treinamento foi muito divertido, e eu não sei o quanto do que treinamos vai realmente para o filme. Quero dizer, tem literalmente tanta ação que eu acho que vão ter que cortar alguma. Tipo, é a maioria do que filmamos. Muita ação.
MP: O filme faz jus ao nome.
MG: Oh, não há pausa para respirar. E eu acho que vai ficar mais corrido no processo de edição, é realmente implacável. Então houve muito treinamento com alguns consultores incríveis, como a CIA e a polícia de LA, eles são simplesmente brilhantes.
MP: Muitas armas?
MG: Sim, um monte de armas e pilotagem. Para as armas, nós atiravamos em campo aberto e passavamos o dia atirando. Era muito divertido. Eu experimentei a arma de Dwayne, que era uma Ruger, e eles chamavam de mata-ursos. Eu acho que meu antebraço todo se amorteceu por tipo uma hora depois. Foi algo muito, muito louco.
MP: As armas que vocês usaram no set tinham esse impacto?
MG: Bem, nós atiravamos com festim, em respeito aos pobres ouvidos da equipe técnica. Então não tivemos tantos takes assim. Em contrapartida, quando você usa tanto festim, há mais faíscas que saem pela culatra, sabe? Acaba entrando nos seus olhos um pouquinho. Tem os prós e os contras. Mas quando você atira tanto assim, isso ajuda. E com os carros foi muito divertido.
Nós gastamos um dia na pista de corrida, no deserto de Mojave, e nós todos nos encontramos lá e nos divertimos demais. É isso que eu amo no meu trabalho, você nunca sabe onde vai se meter. Sabe, eu nunca aprendi a dirigir com câmbio manual, eu nunca precisei [risos]. Então, eu acho que nunca aluguei carros o bastante na europa para ter que aprender. E eles tinham esse piloto de carro de corrida para me ensinar a dirigir com câmbio manual em uma Lotus em uma pista no deserto de Mojave. Sim, foi uma boa maneira de aprender. Era tão lindo, e eu simplesmente ficava me desculpando sem parar com o piloto porque ele era super qualificado e eu mal tinha coragem de passar dos 80km/h. Parece tão mais rápido nos cantos, sabe?
MP: Eles deixaram você dirigir os carros de verdade enquanto filmava?
MG: Sim, eles deixaram! Nós treinamos muito. Primeiro você aprende as viradas rápidas e tal, e então, depois que você treina muito isso, você pode por tipo, cones para ter certeza de que está seguro do que faz, então finalmente no dia em que a equipe de filmagem estará lá, você tem que saber o que fará.
MP: Eu sou um grande fã de LOST, então estou curioso sobre o que você pensou do final e como é ter que deixar tudo isso para tras?
MG: Foi muito significativo todos voltarem juntos no final e nos revermos. Entre as cenas nós faziamos uma rodinha de violão às duas da manhã.
MP: Rodinha de violão em LOST? Quem toca violão?
MG: Sim, era como uma festa do amor Kumbaya. Todos tocam, somos um elenco muito musical.
MP: Vocês eram a família Partridge dos dramas de uma hora.
MG: Todos contribuiam. Foi uma das minhas partes favoritas em LOST, para ser honesta. Eu acho que as verdadeiras estrelas da banda LOST teriam que ser Terry O’Quinn e Naveen Andrews.
MP: Tem algo que esses dois não possam fazer?
MG: Nada, eu acho. Eles são incríveis. Eu quero dizer, eu tenho um vídeo deles tocando Purple Rain juntos.
MP: Você vai colocar no Youtube?
MG: É tentador, mas não. Eles ficariam constrangidos, mas é lindo. Eles são incríveis. E temos Ian Somerhalder cantando em falsetto partes da versão de Jallelujah de Jeff Buckley.
MP: Então você está me dizendo que tem muito material para chantagem dos outros membros do elenco.
MG: Esses cavalheiros têm que ser sempre muito gentis comigo. [risos]

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