Daiana Santia acusada de roubar imagens de ‘Breaking Dawn’ faz coletiva de imprensa

De acordo com as seguintes fontes: La Voz de Misiones, Los Andes Online e Notecine:

Daiana Santia afirma que ela só viu imagens enquanto navega na web. Ela alega não ter enviado as imagens para ninguém, nem ter logado em qualquer lugar para vê-las, e nega ter o conhecimento técnico sobre como hackear qualquer coisa. Ela alega que não fez nada mais do que muitos fãs fizeram e apenas viu as imagens na Internet.

Ela e sua família (seu pai Hector também é chamado nos documentos judiciais apresentados na Califórnia, provavelmente porque a conta da Internet está em seu nome) afirmam que durante o mês passado eles foram perseguidos pelos produtores do filme que exigiam ver seu disco rígido. Ela afirma através de seu advogado que não iria entregar seu computador por causa dos itens pessoais que estão nele e porque ela é inocente.

Seus advogados afirmam que qualquer ação legal deve passar pelos tribunais argentinos e pelas autoridades da Argentina para qualquer investigação. Especificamente mencionando a Divisão de Crimes Tecnológicos com sede em Buenos Aires.

Através de seu advogado, foi dito que a família de Santia está considerando um pedido de processo contra a Summit Entertainment por assédio e difamação moral.


ATUALIZADO:

Sobre o caso, a Summit rapidamente respondeu as acusações em um memorando que acabou de ser enviado para a Deadline:

Primeiro e mais importante este não é sobre ganância ou o Studio querendo intimidar uma mulher de uma pequena cidade na Argentina – em vez disso, trata-se sobre material roubado que é privado e sensível, que foi obtido por acesso ilegal em servidores privados/seguros, bem como contas pessoais de e-mail. As ações de Srta. Santia vieram à tona depois que esses materiais começaram a aparecer na internet no final de março, 2011. Desde que a Summit soube sobre o envolvimento de Srta. Santia no final de maio de 2011, Summit tem estado em contacto com a Srta. Santia e seus representantes com nenhuma resolução ou mais esforços de boa fé de sua parte, assim, a única alternativa foi entrar com ação judicial para determinar que Srta. Santia não detenha as imagens e vídeo em qualquer forma ou modo. Antes dessa ação o estúdio comunicou claramente a Srta. Santia e seus representantes de que um comunicado de imprensa seria distribuído nomeando as ações a serem tomadas, bem como nomeá-la especificamente.

A primeira reunião da Summit com a família de Santia ocorreu em 31 de maio de 2011, altura em que o estúdio foi dito que eles iriam cooperar plenamente. A próxima reunião teve lugar em 8 de junho de 2011 com a Srta. Santia e seu advogado no momento em que a Srta. Santia confessou as invasões. Também é importante notar que Srta. Santia tem 24 anos de idade. A família foi contatada como um grupo já que o endereço IP utilizado foi registrado sob um nome de família.

Especificamente em 8 de junho de 2011, Srta. Santia confessou na presença de seu advogado que ela acessava servidores e contas de e-mail através de um ataque sistemático – roubando fotografias, imagens inacabadas e vídeos durante vários meses. Além disso, há provas irrefutáveis ​​ligando-a diretamente para os endereços IP que foram usados ​​no acesso não autorizado. Suas ações parecem ser premeditadas e não feitas por um capricho, mas sim usando a tecnologia e as táticas que exigem pensamento, bem como tempo e habilidade. Porque a Srta. Santia decidiu que ela não quer cooperar, Summit tem sido incapaz de resolver este assunto em particular com a Srta. Santia e seus representantes na Argentina.

Sra. Santia alega ter excluído os materiais roubados de seu lap top, assim como do computador de sua família, no entanto, levando em conta casos comuns e semelhantes, se têm provado que a palavra de um réu não pode ser tomada como definitiva. Além disso, a Summit deve confirmar a extensão em que a Srta. Santia compartilhou os materiais com outras pessoas.

Quando pela primeira vez abordada pela Summit, os representantes de Srta. Santia indicaram sua disposição de permitir que a Summit analisasse os computadores. Com base nesta comunicação, Summit enviou peritos técnicos para Posadas, só para ter Srta. Santia renegando a sua oferta após a chegada desses especialistas. Neste dia, a Srta. Santia se recusou a cooperar em dar acesso a Summit a estes dois computadores para verificar por si mesmo que as imagens e filmagens, de fato, tinham sido excluídas, e para confirmar a medida em que os arquivos foram compartilhados. Nós não sentimos que este é um pedido razoável, mas sim uma atitude prudente para proteger o IP e o estúdio. Além disso, o estúdio fez uma oferta para ter representantes escolhidos pela Srta. Santia presentes quando os computadores fossem pesquisados, a fim de proteger a privacidade de Srta. Santia com relação a qualquer outra coisa que não esteja relacionada com esta situação particular, já que não são de interesse para o estúdio.

Se a Srta. Santia tivesse cooperado com a Summit, seus representantes teriam trabalhado com ela para chegar a um compromisso que não implicaria necessariamente uma ação judicial na Argentina e nos Estados Unidos.

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